Forun agenda 21

Como vimos a agenda 21 é um documento que estabeleceu a importância de cada país se comprometer a refletir, global e localmente, sobre a forma pela qual governos, empresas, organizações não-governamentais e todos os setores da sociedade poderiam cooperar no estudo de soluções para os problemas sócio-ambientais.
Seção III. Fortalecimento do papel dos grupos principais no item 26 falamos sobre Reconhecimento e fortalecimento do papel das populações indígenas e suas comunidades.

- Você acha que hoje em dia no país em que vivemos há esse reconhecimento?
de sua opinião sobre a atuação ou a não-atução da população indígina na nossa comunidade.
O que é a CEI
Como a Francofonia ou a Commonwealth, porém não caracterizada por uma língua oficial, e sim pelo passado soviético. Todas as antigas Repúblicas da ex-União Soviética podem ser membros. Não há horizonte de União Monetária, só existindo entre Rússia e Bielorússia, tendo o rublo como moeda nacional. Não existem relações de comercialização, relações econômicas, união alfandegária e a antiga Assistência Mútua dos soviéticos.

Comunidade dos Estados Independentes



Cei é uma organização supranacional envolvendo 11 repúblicas que

pertenciam à antiga União Soviética (Arménia, Azerbaijão, Bielorrússia,Casaquistão, Quirguistão, Moldávia, Rússia, Tajiquistão, Ucrânia e Uzbequistão) fundada em 8 de dezembro de 1991. Este novo acordo de união política teve como principal impulsionador o presidente russo Boris Ieltsin e marcou a dissolução da união soviética. Desde 26 de agosto de 2005, o Turquimenistão não é mais membro permanente da entidade, atuando apenas como membro associado. As três repúblicas fundadoras da CEI concordaram num certo número de pontos fundamentais, nomeadamente nos seguintes: cada estado-membro mantinha a sua independência; as outras repúblicas da antiga União Soviética seriam bem-vindas como novos membros da Comunidade; qualquer república seria livre de abandonar a CEI após ter anunciado essa intenção com um ano de antecedência; os membros deveriam trabalhar em conjunto para o estabelecimento de economias de mercado; o antigo rublo soviético é a moeda comum dos estados-membros; a Comunidade fica sediada em Minsk, Alma-Ata e São Petesburgo. Lituânia, Estônia e Letônia nunca fizeram parte do grupo.
A Geórgia se integrou ao Grupo em 1994, mas o seu Parlamento aprovou por unanimidade em 14 de agosto de 2008 a saída do país da Comunidade dos Estados Independentes, devido ao apoio russo às causas de independência da Abecásia e da Ossétia do Sul.

Geografia

Regiões

Países

No imaginário e fontes ocidentais são normalmente considerados como integrantes do Leste Europeu os seguintes países:
Albânia
Bielorrússia
Bósnia e Herzegovina
Bulgária
República Checa ou República Tcheca
Croácia
Eslováquia
Eslovênia
Estônia
Hungria
Letônia
Lituânia
Macedónia, República da Macedónia (ou Antiga República Jugoslava da Macedónia/FYROM)
Moldávia
Montenegro
Polônia
Romênia
Rússia
Sérvia
Ucrânia
Além destes, também são freqüentemente incluídos como pertencentes ao Leste Europeu os seguintes países caucasianos:
Arménia ou Armênia
Azerbaijão
Geórgia
Também foram considerados do Leste Europeu os seguintes países extintos:
Alemanha Oriental
Iugoslávia
Sérvia e Montenegro
Tchecoslováquia
URSS (União Soviética)

Leste Europeu e Socialismo

Igreja ortodoxa com placa do McDonald's em Sofia, capital da Bulgária: após 1989, o capitalismo voltou rapidamente



O Leste Europeu foi uma das regiões do mundo onde a ideologia socialista mais ganhou adeptos e permaneceu mais tempo como regime político e econômico instituído. Já no século XIX, o socialismo em sua vertente utópica era utilizado por movimentos emancipacionistas dos povos da região em sua busca pela libertação dos grandes impérios (Otomano, Austro-Húngaro, Russo). Entre as décadas de 1870 e 1890, vários dos países balcânicos ganharam independência dos turcos e adotaram a monarquia como forma de governo (Bulgária, Romênia, Sérvia, Montenegro), enfrentando-se mais tarde nas Guerras balcânicas. Já os submetidos à Rússia e à Áustria-Hungria permaneceram subjugados. Com a Primeira Guerra Mundial e a Revolução Russa de 1917, o socialismo de orientação bolchevique passou a ser inspirador para inúmeros destes povos, principalmente onde a russofilia era mais acentuada (como na Bulgária).
No entre-guerras (1918-1939), os impérios centrais foram derrotados e os povos do Leste Europeu, reorganizados em novos estados (como a Tchecoslováquia e a Iugoslávia, depois extintos, e a Polônia). Principalmente nas monarquias parlamentares, a política polarizou-se entre radicais simpatizantes do fascismo (então em ascensão na Europa Ocidental) e do comunismo. A ideologia definiu o lado a que se aliaram quando rebentou a Segunda Guerra Mundial: enquanto os governos de Hungria, Romênia e Bulgária se aliaram ao nazi-fascismo do Eixo, a Polônia, a Tchecoslováquia e a Iugoslávia foram invadidas, repartidas e anexadas ou colocadas sob estados-fantoche (como na Croácia e na Eslováquia).
A libertação de vários destes países foi feita com a ajuda do Exército Vermelho soviético, que os ocupava à medida que avançava em direção a Berlim (coração do III Reich) — com exceção da Iugoslávia, da Albânia e da Grécia, onde a expulsão dos nazi-fascistas foi obtida com a resistência armada dos patriotas (partisans). Nestes últimos três casos, à libertação se seguiram breves guerras civis tripartites, ou seja, entre comunistas, monarquistas e democratas-republicanos.
Assim, no imediato pós-guerra, o socialismo foi associado diretamente à causa da libertação nacional e, muito por influência da União Soviética, os partidos comunistas chegaram ao poder nos governos locais. Em alguns deles houve um golpe de Estado para que isso ocorresse, como na Romênia e na Polônia. Em outros, porém, a adesão ao socialismo foi espontânea e democrática (como na Tchecoslováquia, onde o PC local tinha votos de 40% do eleitorado). Além disso, os três países bálticos (Letônia, Estônia e Lituânia) foram anexados à URSS como repúblicas socialistas soviéticas.

Igreja ortodoxa com placa do McDonald's em Sofia, capital da Bulgária: após 1989, o capitalismo voltou rapidamente
O Leste Europeu foi o palco central da Guerra Fria, fronteira direta entre o bloco socialista e as potências capitalistas em reconstrução pelo Plano Marshall. Dizia-se que uma "cortina de ferro" havia sido baixada na região. Nesse contexto, foram criadas entidades para unir os países socialistas do Leste em cooperação política (Cominform), econômica (COMECON) e militar (Pacto de Varsóvia). No entanto, a experiência do socialismo no Leste Europeu foi diretamente influenciada pela URSS, usando o modelo político-econômico soviético como parâmetro de posicionamento (contra; a favor; neutro). Muitos desses países foram submetidos a ditaduras de esquerda em graus maiores ou menores de stalinismo (como as de Enver Hoxha na Albânia ou de Jivkov na Bulgária). A Iugoslávia de imediato rompeu com a orientação de Moscou e seguiu uma linha independente (chamada de titoísmo por causa de Josip Broz Tito). A Romênia viveu de uma tirania rígida sob Nicolae Ceausescu que no entanto repudiava Stalin e adotava uma política de enfrentamento anti-russa, nacionalista e chauvinista. Duas tentativas de reformas dentro do socialismo foram terminadas por intervenção das tropas do Pacto de Varsóvia: na Hungria em 1956 e na Tchecoslováquia em 1968.
Com o cisma sino-soviético e, depois, sino-albanês, a situação política do Leste Europeu se uniu coesa em torno do socialismo soviético, com as já citadas exceções da Iugoslávia (que buscou o caminho do não-alinhamento) e da Albânia.

Gare (estação ferroviária) de Brest, Bielorrússia, com a foice-e-martelo na fachada
A ascensão de Leonid Brejnev ao poder no PCUS levou relativa estabilidade política e estagnação econômica à região dos anos 1970 aos anos 1980. De forma geral, e sob pesada instigação das potências ocidentais (incluindo os serviços de inteligência como a CIA estadunidense), os regimes socialistas das democracias populares do Leste Europeu foram minados, de fora para dentro, por golpes orquestrados a partir da derrubada (ilegal) do Muro de Berlim em 1989. A isso seguiu-se a dissolução dos países federativos: a Tchecoslováquia virou República Tcheca e Eslováquia em 1990; a Eslovênia, a Croácia, a Macedônia e a Bósnia e Herzegovina saíram da Iugoslávia em 1991 e, em 31 de dezembro do mesmo ano — após uma fracassada tentativa de salvação nacional pela linha-dura do PCUS —, a União Soviética foi extinta e fragmentada em 15 repúblicas. No início de 1992, o único país socialista da região era a Iugoslávia restante, com apenas a Sérvia e Montenegro.
Com a dissolução do Bloco Socialista, a Guerra Fria acabou e os países do Leste Europeu aderiram à democracia liberal e capitalista. No entanto, vários dos novos governos da região eram compostos por integrantes da antiga nomenklatura (a antiga burocracia partidária dos PCs). Os últimos remanescentes socialistas hoje em dia no Leste Europeu são a Bielorrússia e a Moldávia, onde os partidos comunistas retornaram ao poder democraticamente por voto direto. Já em países como a Romênia, a Polônia e a República Tcheca, a esquerda praticamente não existe como força política atualmente, e os termos "comunismo" e "socialismo" são carregados de uma conotação negativa semelhante às de "nazismo" e "fascismo".