Interpretações

No imaginário comum ocidental bem como na maioria das fontes ocidentais o Leste Europeu é quase sinónimo do termo "países europeus pós-comunistas" (a única diferença é que actualmente já ninguém considera o território da antiga Alemanha Oriental parte do Leste Europeu).
Existem tentativas de transformar o Leste Europeu num termo puramente geográfico, diminuindo ou liquidando por completo a sua conotação histórica. É por isso que algumas fontes incluem no Leste Europeu a Grécia, e também às vezes o Chipre e a parte europeia da Turquia (países que nunca adoptaram o regime comunista).
Uma outra tentativa de acabar com a conotação histórica do termo Leste Europeu foi feita pelas Nações Unidas, que na sua divisão das regiões do mundo excluem do Leste Europeu todos os países que integravam a antiga Jugoslávia e a Albânia (que fazem parte do Sul Europeu) e os países bálticos (que fazem parte do Norte Europeu).
Os habitantes e fontes nos países europeus pós-comunistas utilizam o termo Leste Europeu normalmente apenas em relação a países mais a leste geográfico da Europa, isto é, à Rússia, à Ucrânia, à Bielorússia e à Moldávia. Os países situados a sul da Roménia, da Hungria e da Croácia são designados como os Balcãs, enquanto a Polónia, a República Checa, a Eslováquia, a Hungria, a Eslovénia e, ás vezes, a Croácia são normalmente designados como Europa Central.

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